Com esforço consegui levantar e cambaleando tentei me lembrar o porquê de eu estar ali, o porquê de eu estar viva ainda...
[...]Ela se foi, e há mais de um mês ainda não consigo me sentir inteira, fora tirada de mim ríspidamente e sem sequer um motivo coerente[...]
Só o que eu lhe dei o era amor: condicional e irracional, louco e inconsequente...
Eu procurava refúgio em tudo, pra fugir das lembranças e do brilho do seu olhar doce...
Assumo: Desta vez tinha passado dos limites e não sabia o caminho pra casa.
Então fui até o meu guia. Tinha uma estrela que costumava me guiar, e que sempre aparecia quando eu preguejava diante de uma fonte que hoje não mais existia. Foi destruída por todos os meus ódios, rancores e toda minha tristeza...por consequência: secou.
Mas, ela estava lá...
Assim que segurou minha mão para então levar-me de volta, algo nos chamou a atenção.
O céu estava escuro e continha toda energia ruim do planeta...as nuvens carregadas se moviam rapidamente e as estrelas caiam sob forma de cometas...
Era o apocalipse.
Então, você me olhou e riu. Beijou-me inocente, e doce: