Musicas

Não sei dançar.

Às vezes eu quero chorar,
Mas o dia nasce e eu esqueço.
Meus olhos se escondem
Onde explodem paixões...
E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa prá lembrar...

Às vezes eu quero demais
E eu nunca sei
Se eu mereço
Os quartos escuros
Pulsam!
E pedem por nós...

E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa prá lembrar
Se você quiser
Eu posso tentar.

Eu não sei dançar
Tão devagar,
Pra te acompanhar.

Sem mais...

Falar bobagem só piora as coisas.
estou me acostumando com o que você disse;

Não, isso não é imaginação minha,
eu não posso fazer milagres o tempo todo.

Você diz que estamos destinados a falhar,
faça deste nosso último momento.


.......Sem mais.

Redenção

Quando não nos encontramos, não estamos necessariamente perdidos.

Particularmente, tenho sido perseguida de culpa, remorso e pena. Sou mesmo uma nostálgica ligada demais ao passado. Meus erros se resumem exclusivamente à retribuir com maldade aquilo que foi me oferecido com amor.
Assim, deixarei de contemporizar buscando o melhor caminho para a redenção espiritual e mental sem preocupações com perdões alheios.
Não preciso de perdão, tão pouco de compaixão. O que eu preciso é fixar-me a um ponto neutro e dedicar-me a mim como primeiro plano, respeitando e amando sucessivamente.

Era final

Meus olhos estavam semi-abertos quando levantei de um beco derrubando as garrafas vazias de cervejas que me faziam companhia naquela noite fria.
Com esforço consegui levantar e cambaleando tentei me lembrar o porquê de eu estar ali, o porquê de eu estar viva ainda...

[...]Ela se foi, e há mais de um mês ainda não consigo me sentir inteira, fora tirada de mim ríspidamente e sem sequer um motivo coerente[...]
 Só o que eu lhe dei o era amor: condicional e irracional, louco e inconsequente...

Eu procurava refúgio em tudo, pra fugir das lembranças e do brilho do seu olhar doce...

Assumo: Desta vez tinha passado dos limites e não sabia o caminho pra casa.

Então fui até o meu guia. Tinha uma estrela que costumava me guiar, e que sempre aparecia quando eu preguejava diante de uma fonte que hoje não mais existia. Foi destruída por todos os meus ódios, rancores e toda minha tristeza...por consequência: secou.

Mas, ela estava lá...

Assim que segurou minha mão para então levar-me de volta, algo nos chamou a atenção.

O céu estava escuro e continha toda energia ruim do planeta...as nuvens carregadas se moviam rapidamente e as estrelas caiam sob forma de cometas...
Era o apocalipse.

Então, você me olhou e riu. Beijou-me inocente, e doce: nos lábios.

Respiro para escrever...

“Dias tornaram-se semanas, semanas tornaram-se meses, e então em um dia nada especial, eu fui até minha máquina de escrever, me sentei e escrevi nossa história. Uma história sobre uma época, uma história sobre um lugar, uma história sobre as pessoas. Mas acima de todas as coisas uma história sobre amor. Um amor que viverá para sempre.”